Disfunção erétil ou disfunção endotelial?

Autor: Brito Cunha Paulo

Fragmento

Constituído de uma monocamada de células, o endotélio era considerado um simples tecido de revestimento. A única informação que tínhamos era de que é a única célula que possui os corpúsculos de Weibel-Palade (que seqüestram a proteína de von Willebrand, o fator VIII anti-hemofílico, a Selectina P e a Interleucina 8). Hoje, sabemos que é um órgão único, o maior dos mamíferos, de comportamento circadiano, formado muito antes do 1° batimento cardíaco fetal, com funções autócrinas, parácrinas e endócrinas, que reveste o interior das cavidades cardíacas, artérias, arteríolas, vênulas, linfáticos e dos túbulos seminíferos e, diante da inexistência de célula muscular lisa, se constituina única estrutura dos capilares e, especificamente, dos sinusóides dos corpos cavernosos (Luz et al. 2003). O endotélio é capaz de sintetizar os denominados autacóides, que se caracterizam por serem produzidos, atuarem e degradarem-se in situ, sem terem uma ação à distância. Fruto de sua normalidade, a especialização regional é uma característica marcante em determinados órgãos; a artéria mamária interna, que é imune à aterosclerose, pode desenvolver um processo ateromatoso quando utilizada como ponte aorto-coronariana.

Palabras clave: Disfunção erétil disfunção endotelial.

2007-07-23   |   1,067 visitas   |   Evalua este artículo 0 valoraciones

Vol. 2 Núm.1. Julio-Septiembre 2005 Pags. 3-7 AHE 2005; II(1)